15 janeiro 2010

Ide

Eu disse ide...
Há dois mil anos atrás
E outra vez te digo ide! Por que não vais?
Colocas tanta distância entre ti e o campo missionário
Só que maior distância havia entre o céu e o calvário
E mesmo assim eu desci, e ao Gólgota fui conduzido
E por tuas iniqüidades, na rude cruz eu fui moído
Porque achas tão difícil estender a tua mão
E entregar um folheto ao que passa sem salvação?Veja!
As minhas mãos ainda estão marcadas
Eu as estendi, para que fossem na cruz pregadas
Não foram os cravos que as prenderam no madeiro
Mas foi o amor, que senti por ti e pelo mundo inteiro.
Outra vez te digo ide! E por que não vais?
Nos campos ou nas cidades, não te cales mais
Achas incômodo falar de mim aos teus vizinhos?
Maior desconforto, havia naquela coroa de espinhos
E mesmo assim, eu suportei toda a dor calado
Lembrando-me do teu nome e do teu pecado.
E ainda te digo ide! E por que não vais?
Por que te envergonhas por ser um dos tais?
Vergonha era morte de cruz e fui crucificado
Fui ferido, fui cuspido, fui também humilhado
Rodeado por cães, morri entre dois malfeitores
Como indigno entre os homens; Homem de Dores
A vergonha passei, a dor e a morte não existem mais
E hoje outra vez te digo ide! E por que não vais?
Há tantos pecadores que não me conhecem ainda
E se tu fores, certamente abreviarás a minha vinda
Tudo está pronto. Eu já vos preparei um lugar
Ide! Porque a última trombeta não tarda a tocar.
escritora Norma Penido

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