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29 dezembro 2009

Efésios 5.21: O PRINCÍPIO BÍBLICO DA MUTUALIDADE NA VIDA FAMILIAR

A queda nos tornou escravos do egoísmo, o principal inimigo da vida familiar saudável.
Para derrotá-lo, o apóstolo Paulo sugere a submissão mútua.

"Sujeitem-se uns aos outros, por
temor a Cristo".
"Submetam-se uns aos outros, por reverência a Cristo".Bíblia Sagrada.


Ah! Isso é difícil? É. Só buscamos este caminho quando o tomamos como uma tarefa que Cristo nos pede. Este "temor" ou "reverência" a Cristo significa considerar nossa família como um campo de serviço prestado a Deus.
Para tanto, todos nós (cônjuges/pais e filhos/irmãos), precisamos buscar os seguintes valores, na contramão do egoísmo:1.
TRÊS VERDADES PARA NOS ANIMAR A PENSAR BIBLICAMENTE NA FAMÍLIAAntes, precisamos pensar na relevância da Bíblia para a vida em família.

1. A Bíblia é um livro para a família, em dois sentidos: a
Palavra de Deus
a) contém história
s de famílias, exemplares e nada exemplares, com relatos de dramas intensos, como doenças, mortes, desavenças, abandonos, esterilidade;

b) oferece abundantes e sólidos conselhos e

c) garante que pertencemos à grande família de Deus, em que Ele é o Pai, não importa o nosso estado civil.

a) Os exemplos de famílias nada exemplares são mais abundantes: Abraão negando um filho, Davi descuidando dos seus filhos, os irmãos de Jesus com dificuldades para reconhecê-lo como Messias. Mesmo a família exemplar de Timóteo não seguia o
padrão porque era constituída de avó, mãe e filho.
b) Há centenas de textos com elevados padrões para a vida familiar, como o relato da criação homem-mulher, os cuidados sugeridos em Cântico dos Cânticos, o ensino de Jesus sobre o casamento e as instruções dos apóstolos, especialmente as de Paulo que, provavelmente, não tinha uma família própria.
c) Eis como a Bíblia nos caracteriza:

"Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito" (Efé
sios 2.19 -22) - Bíblia Sagrada.

2. Terra de todos nós, a família é o território onde vivemos e morremos, em dois sentidos: ali se desenvolve a história toda de cada um de nós; ali nossas potencialidades se desenvolvem, desde que amados, liberados, estimulados, e ali podemos morrer a cada dia, rejeitados, sufocados, decepados.
3. Não existe família perfeita, mas princípios perfeitos para a família. Esta convicção nos anima a não desistir da nossa, mas a gastar tempo diante de Deus agradecedendo e intercedendo por ela, chorando por ela (em lugar de escondermos seus problemas), lutando por ela (em lugar de desanimarmos), buscando novos caminhos
para ela (em lugar de nos acomodarmos). Neste sentido, as tarefas na família, para que seja um espaço de amor, libertação e estímulo, cabem a todos: pais, cônjuges e filhos.

2.
VALORES A CULTIVAR NA VIDA EM FAMÍLIA
Podemos, então, agora, considerar os valores que torna
m agradável e felicitadora a vida em família.

2.1.
RESPEITORespeitar o outro é:
. levar em alta conta o interesse do outro. Seu filho gosta de música, mas você acha que música não dá futuro para ninguém. Negocie com ele para estudar música e algo que você acha mais promissor.
. levar em alta conta as limitações do outro. Seu marido tem dificuldade com críticas; evite criticá-lo, procurando uma forma de dizer que não soe como crítica.
. promover o bem-estar (prazer) do outro. Você não quer ir à praia, mas seu irmão quer, e vocês vão.

2.2.
COMPLEMENTARIDADEOutra forma de se submeter ao outro é reconhecer que, na família, cada um complementa o outro. A vida familiar é como uma orquestra composta de vários instrumentos.
Você e seu marido estão em casa, quietos, quietos até demais, aí chega(m) seu(s) filho(s), fazendo barulho, falando alto, pondo música alto. Vocês podem ficar irritados ou alegres; sua casa precisa de alegria e seu filho a trouxe.
Valorize as diferenças de temperamento, de gosto e de ritmo. As diferenças são o tempero da mesa familiar.
Cada u
m tem um papel a ser desempenhado. O pai, por ser o sustentáculo financeiro da família, não mais importante que o bebê que só suga, suga mas alegra o ambienta, suga mas dá ao pai mais vontade de trabalhar.
Uma boa pergunta, que cada um deve se fazer é: que necessidade na sua família você está complementando? O egoísta perguntará: O que não me estão dando? Você perguntará: O que posso dar para minha família?

2.3.
PARCERIA

Uma família mutuamente submetida tem alvos (que são gerais) e metas (que são específicas) em comum, sem prejuízo dos alvos e das metas individuais. Em caso de conflito, o membro de uma família mutuamente submetida negará o que for individual, mesmo que seja por um tempo.

Para que haja parceria, será necessário que cada um entenda que, nela:

. complementamos uns aos outros
. dependemos uns dos outros
. juntos somos mais fortes

Então, poderemos participar dos projetos e atividades comuns.

. Uma mãe/esposa pode parar de estudar para que seu(s) filho(s) ou esposo o faça. Vencida esta etapa, chegará a sua vez, o que, talvez, exija sacrifício do(s) filho(s) ou do esposo.
. Um pai pode aumentar sua carga de trabalho (em mais de um emprego) por um certo tempo, em que todos economizarão, para a aquisição de uma casa própria ou para o pagamento de dívidas.
. Um deles pode trocar de igreja, se isto for melhor para todos.
. Um filho pode se transferir para uma escola pública até que o orçamento da casa fique equilibrado.
. Todos podem contribuir para um fundo comum visando uma viagem coletiva daqui a quatro anos.
. Um deles pode cuidar da casa enquanto o outro se dedica a um projeto voluntário.
. Um irmão pode adiar a sua pós-graduação para que o outro possa fazer a sua primeiro.
. Um irmão pode chegar em casa mais cedo para ajudar alguém que está doente em casa.

2.4.
REVERÊNCIA

A palavra que melhor define esta mutualidade é "temor" ou "reverência".
. Uma vida familiar será saudável quando Jesus Cristo for o centro (eis um significado de referência) de nossas vidas. Quando Jesus fala, nossa reverência nos manda ouvir. Quando Jesus está presente em casa, Ele comanda.
. A submissão mútua só é possível quando é vista como submissão a Cristo, não ao cônjuge, ou ao pai ou ao filho ou ao irmão. Não há medo nesta sujeição, porque o perfeito amor, amor de Deus operando em nós, lança fora o medo (1João 4.18).
. Com esta visão, nossa vida familiar servirá com um espelho da relação Cristo e Igreja, em que Cristo é o Diretor.
. Com esta certeza, o outro (filho, pai, cônjuge, irmão) é mais importante que eu. A opinião do outro é mais importante que a minha. A necessidade do outro é mais importante que a minha.

3.
PERSISTINDO NOS VALORES

Então, você me dirá: "você não conhece a minha família".
Imagino que, talvez nela, o "cada um por si" seja a lei dominante; que só um faz sacrifício e os demais "deitem"; que haja dificuldades de caráter que tem minado as relações; que haja problemas de temperamentos que têm tornado o convívio difícil; e que haja hábitos que têm produzido conflitos aparentemente insolúveis; que gritos e xingamentos sejam mais comuns que respeito e elogios; que não haja união nem na hora da doença.
Lembro-lhe que sua família não é tão diferente quanto você imagina. Essas realidades estão presentes em muitas famílias, por causa da queda; não foram constituídas para isto, mas para mais, para respeito, para complemento, para parceria e para reverência.

3.1.
Continue temendo a Cristo. Continue em família temendo a Cristo. Não desista de continuar temendo a Cristo. Creia menos no seu poder de argumentar, e mais no poder do Espírito em convencer. Deposite menos confiança no seu braço ou na sua língua, para impor sua vontade, e mais no poder do Pai que o colocou numa família.

3.2.
Faça a sua parte. Respeite, mesmo desrespeitado. Complemente, mesmo sozinho. Junte-se, mesmo que precise ser teimoso. Reverencie, mesmo que não o levem a sério

3.3.
Lembre-se que você não é perfeito. Parte dos problemas de sua família pode ser gerada por você. Ouça o outros membros dela. Veja o que os outros precisam mudar, mas o que você precisa mudar.

3.4.
Ore e trabalhe por sua família.

Se há um problema de caráter (há um mentiroso na família), ore pela transformação; dê o exemplo que vale o outro ache que vale a pena seguir. Você não vai mudar o caráter do seu cônjuge; se houver transformação, é ação de Deus. Ore por isto e espere (talvez muito tempo).
Se há um problema de temperamento (há uma pessoa explosiva), ore pelo ajuste, para que, aos poucos, o Espírito Santo vá moldando essa pessoa, que, talvez, jamais deixe de ser explosiva, apenas menos explosiva, o que já é um avanço.
Se há um problema de hábitos nocivos (em que não há parceria na ajuda em casa, na arrumação das camas, na atenção aos horários, no uso do dinheiro), ore par que haja percepção do problema por parte dos outros; empenhe-se em educar (educação é coisa para longo prazo), com firmeza mas sem desejar moldar os outros ao seu jeito de ser (que é submeter, não submeter-se) e com alegria nas vitórias, mesmo que pequenas.

Fonte: site Prazerdapalavra.com

23 dezembro 2009

Série FAMÍLIA:Para a aliança, eu digo sim

Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher. Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. Digo, porém, isto como que por permissão e não por mandamento.” (I Coríntios 7:1-6)


Deus é Bom. Ele sempre tem um novo tempo para a família e para a aliança, para a qual sempre devemos dizer sim.
Existem várias formas de trabalhar a aliança e existem várias maneiras de conviver na aliança. A aliança não se faz por consentimento e individualismo. Toda aliança é regida por princípios. Toda aliança tem o manto do princípio. Não podemos fazer na aliança o que achamos que devemos fazer. Porque cada aliança estabelece regras, orientações e pactos que não podem ser violados.

Os que casam não podem viver como solteiros e quem é solteiro não pode viver como casado. Os que casam não podem viver como viúvos. O cônjuge não pode ser assassinado através de armas que são usadas para anulá-lo no coração. Há casais que vivem a dois, mas é como se es
tivessem mortos. O casamento até já entrou em estado de putrefação, porque a aliança está comprometida.
As duas partes da aliança: britz e dietik

A aliança tem uma parte, chamada por Deus de britz – fluir em sangue ou doação integral da vida. Aliança é a vida fluindo. Aliança é também dietik – entregar-se sem reservas. Quando fazemos uma aliança, precisamos entregar a vida e essa
entrega deve ser feita sem reservas, na totalidade.
A entrega na aliança independe de ser no casamento, ser institucional, ser política ou social. A Bíblia norteia, orienta como deve ser uma aliança no casamento e como deve ser a aliança no setor espiritual.
As duas vozes da aliança
A aliança tem duas vozes: a do que fala e a do que ouve. A aliança é um relacionamento de perguntas e respostas. Aliança sem diálogo é assinatura de óbito. Os que não conseguem dialogar na aliança podem começar a se preparar para o luto. Existem muitas coisas que se comunicam na aliança, assim como existem muitas maneiras para fazer aliança correr de forma saudável, e para fazer prosperá-la.

Toda pessoa que entra em aliança, debaixo de bênção, prospera, muda de vida. Você pode olhar para você e ver quem era e quem é, depois de ter-se aliançado com o Messias. Quando você entrou em aliança, um manto de prosperidade veio sobre você.

A comunicação da aliança

Na aliança, a comunicação é uma forma de consolidação. Quanto mais comunicação na aliança, mais saúde ela terá. Quanto menos o casal se comunicar, mais problema terá na aliança. E começam os problemas mesmo, porque ninguém casa para ser infeliz. Um dos sinais da aliança é casar para ser feliz.
Você pode imaginar quão frustrante é para alguém casar e ter ao seu lado uma pessoa o tempo todo de cara fechada, infeliz, mal-humorado etc. Dentro da aliança, todos esperam saúde, alegria e não conviver com um cônjuge intragável. Ninguém quer casar para ser infeliz, porque temos a consciência de que só devemos casar uma vez.

Fazemos parte do Reino de Deus, vivemos pelos Seus princípios. E os princípios de Deus para o casal é uma Eva para cada Adão, e um Adão para cada Eva. Os judeus casam-se apenas uma vez. E nós cristãos, também, devemos casar apenas uma vez e ser fiéis ao cônjuge da nossa aliança.

Jesus tem um milagre para o seu casamento

A Bíblia diz que o dia do casamento é o dia do noivo e da noiva. O primeiro milagre de Jesus foi em um casamento, e a oferta dEle para aquele casal foi dar o melhor vinho. Os noivos nem sabiam que Ele estava ali, mas Ele, mesmo assim, deu o Seu melhor. Isso para que saibamos que o casamento pode ter a necessidade que for, Deus sempre poderá fazer um milagre.

Há um demônio chamado incompatibilidade de gênios; ele existe e é um demônio que entrou no casamento. Muitos casamentos não têm adultério, não têm infidelidade, mas têm incompatibilidade de gênios, então, um quer ser mais que o outro, um quer competir com o outro para mostrar que é melhor, e assim por diante.

Por causa da incompatibilidade de gênios, muitos casais entram em um desnível de cultura no casamento e começam os problemas, porque a voz do casamento morre, a voz da aliança morre. Já não há mais diálogo saudável. Um fala, o outro ouve e ainda é obrigado a concordar com o que está ouvindo, querendo ou não. O casamento vira um inferno e promulga a sua falência.

O casamento pode ter e ser uma cilada de adultérios que não têm nada a ver com colocar uma terceira pessoa na aliança. Se você pegar uma ata e falsificar uma assinatura, isso é adultério. Adultério é tudo o que altera o princípio. Então, todas as vezes que você altera os princípios, seja onde for, é adultério.
Quantos casais que vivem de aparência... Na frente dos outros, vivem um teatro que em nada parece com o dia a dia que vivem dentro de casa. Se a esposa adoece, o correto seria o marido dar toda assistência e vice-versa. Mas o que vemos hoje é cada um vivendo dentro da sua individualidade, sem se importar com as necessidades do outro.

Está faltando fidelidade, cuidado na aliança e está sobrando exageradamente inadimplência na aliança, maus tratos de cônjuges, que cada vez mais ficam mais feridos e andam adoecidos e desesperançados.

A aliança requer fidelidade em todas as áreas para ser a cada dia mais fortalecida e revigorada. A voz da aliança não pode ser comprometida e para isso é preciso que haja sacerdotes comprometidos em cuidar um do outro.

É prazer do coração de Deus que o casal viva em perfeita harmonia. Quando Ele fez a mulher da costela do homem, de perto do coração, foi para que a mulher compreendesse o homem e o homem compreendesse a mulher e ambos dissessem sim para a aliança e firmassem uma aliança em Deus para viver a vida comum do lar, de acordo com os princípios estabelecidos na Palavra. É isso que Deus tem para o seu casamento e para a sua família. Então, viva tudo o que o Senhor preparou você.


Fonte: www.mir12.com.br
Renê Terra Nova

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