10 agosto 2009

Durante a aflição


Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os livrou da tribulação em que se encontravam. (Sl 107.6.)

É uma rotina histórica observada e registrada quatro vezes no Salmo 107. Primeiro o pecado, depois a aflição e por último o livramento. Na época do êxodo, na época dos juízes e na época dos reis. Foram 1.500 anos de quedas e levantamentos, e, entre um e outro, uma porção de angústia suficiente para provocar tristeza pelo pecado e clamor pela misericórdia de Deus.Essa é a prova mais visível e mais convincente do amor de Deus, da paciência de Deus e da misericórdia de Deus. Ninguém perdoaria tantas vezes o mesmo pecado nem o mesmo pecador. E essa graça não é oferecida ao povo de Israel apenas. Ela privilegia também a igreja. Não é dispensada apenas coletivamente. É derramada também sobre indivíduos, homem e mulher.Salomão já tinha conhecimento desse círculo vicioso histórico. Em sua longa oração quando da consagração do templo de Jerusalém, suplicou: “Quando pecarem contra ti [...] e ficares irado com eles e os entregares ao inimigo, que os leve prisioneiros para a sua terra, distante ou próxima; se eles caírem em si [...] e se arrependerem e lá orarem: ‘Pecamos, praticamos o mal e fomos rebeldes’; e se lá eles se voltarem para ti de todo o seu coração [...] e orarem voltados para a terra que deste aos seus antepassados [...], então, desde os céus [...], ouve a sua oração e a sua súplica, e defende a sua causa” (1 Rs 8.46-49).Porque o perdão não pode ser ministrado antes do arrependimento, Deus sempre providenciava a aflição em doses necessárias. É isso que o salmista recorda: “Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou da tribulação em que se encontravam” (Sl 107.6, 13, 19, 28).

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